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Google, Facebook e Apple rebatem projeto de lei para vigiar a internet na Inglaterra

As empresas alegam que a legislação proposta cria precedentes perigosos que quebrariam a privacidade dos usuários de internet em todo o mundo. (Foto: Reprodução)

Um documento assinado por seis gigantes da tecnologia – Apple, Facebook, Google, Microsoft, Twitter e Yahoo – foi enviado ao Parlamento britânico na quinta-feira para refutar diversos pontos de um projeto de lei chamado Poderes de Investigação. Segundo o jornal britânico The Guardian, as empresas alegam que a legislação proposta cria precedentes perigosos que quebrariam a privacidade dos usuários de internet em todo o mundo.

Alguns pontos do projeto falam em coleta e armazenamento por um ano de histórico de navegação web de todos os cidadãos e daria poderes ao Estado para invadir computadores e smartphones. As propostas, apelidadas pela opinião pública de “escritura do bisbilhoteiro”, vêm sendo discutidas há alguns meses na Grã-Bretanha e um dos tópicos foi a quebra de criptografia de serviços de mensagens, como o iMessage, da Apple, ou o WhatsApp, do Facebook.

Diálogo
As empresas tentam dialogar com os parlamentares para estabelecer jurisdição extraterritorial, pois a lei permitiria que a Grã-Bretanha forçasse as empresas a cumprir, mesmo que não sejam sediadas no Reino Unido. Querem também que, em caso de criptografia ponto a ponto, como no WhatsApp, não seja possível atender às reivindicações do governo.

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