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Google suspende geração de imagens de pessoas por inteligência artificial após falhas

Imagens históricas foram geradas com identificação racial inadequada. (Foto: Reprodução)

O Google, da Alphabet, fará uma pausa na geração de imagens de pessoas para o Gemini, um poderoso modelo de inteligência artificial, após vários internautas terem relatado falhas em representações de figuras históricas.

“Já estamos trabalhando para resolver problemas recentes com o recurso de geração de imagens do Gemini”, disse o Google em um post na rede social X, ex-Twitter. “Vamos pausar a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve.”

O problema ocorre em um momento em que o Google tem se concentrado cada vez mais na IA, depois que o avanço das concorrentes Microsoft e OpenAI se torna uma potencial ameaça nos serviços de buscas na internet.

Ao mesmo tempo, os avanços da IA na geração de imagens e vídeos cria crescente preocupação sobre o risco de deepfakes, desinformação e preconceito racial.

No início da semana, o Google disse que estava ciente de que o Gemini estava oferecendo o que chamou de “imprecisões em algumas representações históricas de geração de imagens”.

A medida foi tomada depois que os críticos do X publicaram vários exemplos do modelo que pareciam apresentar imagens históricas imprecisas com relação à raça das pessoas. Um internauta, por exemplo, pediu a geração de um “rei inglês da Idade Média” e obteve imagens com identificação racial errada.

O modelo de IA atualizado, chamado Gemini 1.5 Pro, foi lançado para clientes e desenvolvedores de nuvem, para que possam testar seus novos recursos e, eventualmente, criar novos aplicativos comerciais.

O Google e seus rivais gastaram bilhões de dólares para aumentar seus recursos em IA generativa e estão ansiosos para atrair clientes corporativos para mostrar que seus investimentos estão valendo a pena.

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