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Governo avalia que nova fase da Operação Lava-Jato agrava instabilidade política no País

Ação da PF atingiu em cheio o PMDB (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Integrantes do governo Dilma Rousseff avaliaram que o cumprimento, nesta terça-feira (15), de mandados de busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB; e de parlamentares, aumenta ainda mais instabilidade política no País.

Nos bastidores, a nova fase da Lava-Jato, que atingiu em cheio o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e maior sigla da base aliada ao governo, preocupa. Planalto e PMDB seguem em uma relação tensa desde o início do segundo mandato de Dilma e, para integrantes do governo, o quadro político se agrava ainda mais com a legenda no alvo da PF.

Assessores do Planalto ponderam ainda que a ação também pode ter na mira aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem o governo mantém diálogo diante da tramitação do processo de impeachment no Legislativo. A ação da PF atinge o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como interlocutor de Calheiros.

Logo cedo, Dilma foi informada da operação pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). A petista viajou para uma agenda em Congonhas (MG) e retorna à capital federal no início da tarde. (Folhapress)

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