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Governo gaúcho lança consulta pública para concessão de uso de área de terminal do Porto de Rio Grande pelo prazo de 25 anos

Foram mais de 2.87 milhões de toneladas movimentadas, tendo como principal destino a China (Foto: Rodrigo de Aguiar/Portos-RS)

O governo lançou, nessa quinta-feira (30), a consulta pública para a concessão de uso de área retroportuária ao Porto de Rio Grande. Trata-se de projeto oriundo de manifestação de interesse da iniciativa privada, apresentada pelas empresas CMPC Celulose Riograndense LTDA e Neltume Ports S.A., contendo estudos completos de modelagem para a concessão de uso a título oneroso da área da Ponta Sul do Porto Novo, situada no município de Rio Grande.

O objetivo da futura concessão é a implantação e exploração de terminal de uso privado destinado à movimentação e armazenagem de carga geral, especialmente celulose, pelo prazo de 25 anos. O investimento previsto será de R$ 732,8 milhões, por parte da inciativa privada, concentrados nos primeiros quatro anos.

A consulta pública ficará aberta até o dia 3 de março de 2025. Os interessados em participar deverão enviar sugestões mediante o preenchimento do formulário de contribuições disponível no site.

O referido formulário deverá ser encaminhado pelo e-mail consultamip@serg.rs.gov.br. Durante o período de consulta pública, todos os questionamentos serão respondidos pela equipe técnica da Secretaria da Reconstrução Gaúcha, pasta responsável pelas parcerias público-privadas.

“É mais uma concessão que lançamos. Acreditamos que as parcerias público-privadas são meios de alavancar investimentos e entregar melhores serviços à população, como será o caso dessa área do Porto de Rio Grande”, afirmou o secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Gabriel Fajardo.

O critério que definirá o vencedor da futura concessão é o pagamento de outorga mínima ao Estado, no valor de R$ 142,7 milhões, pela concessionária, como condição de assinatura do contrato e obrigações de investimento e restauro da área, como construção de armazém, dois berços para barcaças, dois berços para navios para carga e descarga de mercadorias, prédios auxiliares e instalações, além de obrigações de manutenção e operação portuária na área.

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