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Governo já atingiu o limite possível na reforma da Previdência

Eliseu Padilha disse que o governo não pensa em aumentar impostos, caso a reforma não seja aprovada. (Foto: Lula Marques/AGPT)

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo já chegou ao limite de mudanças no texto para aprovação da reforma da Previdência. Em entrevista após reunião de balanço de um ano do governo Michel Temer, no Palácio do Planalto, ele afirmou que o Executivo espera que a proposta seja votada no Congresso Nacional até o fim do primeiro semestre.

O ministro disse ainda que o governo não pensa em aumentar impostos, caso a reforma não seja aprovada. “Já chegamos no ponto em que o governo federal tinha estabelecido como limite: 75% do que foi mandado para Congresso Nacional. E já chegamos aos 75%. Portanto, da parte do governo, não há disposição para fazer nenhuma outra concessão”, declarou Padilha. Ele afirmou que o governo está avançando nos temas nos quais já fez algum tipo de concessão e que as contas para alcançar os 308 votos mínimos necessários para aprovar a reforma no plenário da Câmara “estão bem”.

Questionado se o governo cogita aumentar impostos, caso a proposta não seja aprovada, respondeu: “O governo não pensa em aumentar impostos.” Padilha previu que o PMDB poderá aprovar o fechamento de questão a favor da reforma, o que obrigará deputados e senadores do partido a votarem a favor da proposta, sob pena de serem punidos até com expulsão da sigla. “Vi que mais de 50 parlamentares do PMDB na Câmara pediram fechamento de questão.”

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