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Governo quer usar bancos públicos para injetar 50 bilhões de reais na economia

A equipe econômica aposta que a confiança dos investidores aumentará com o avanço da reforma da Previdência (Foto: Banco de Dados)

Na busca de tentar fazer a economia voltar a crescer ainda no final deste ano, o governo federal planeja lançar linhas de crédito em torno de 50 bilhões de reais por meio de bancos públicos para setores como construção civil, exportador, bens de capital e micro e pequenas empresas. O valor, que será anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (28), na reunião do Conselhão, ainda não está totalmente fechado e depende de ajustes finais.

Não está definido, por exemplo, se o governo vai mesmo lançar nesta semana o uso de parte da multa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como garantia para crédito consignado de trabalhadores do setor privado.

Entre as linhas de crédito que serão anunciadas na quinta, o governo vai destinar cerca de 10 bilhões de reais para a construção civil com recursos do FGTS, que garante taxas de juros mais baixas do que as de mercado. Parte desses recursos virá do pagamento no final do ano passado dos passivos das pedaladas fiscais. Esse acerto reforçou o caixa do fundo em 22,5 bilhões de reais no fim de 2015.

O Planalto definiu o setor de construção civil como uma das prioridades nas medidas de estímulo à economia como forma de tentar reduzir o aumento do desemprego. O principal foco das linhas de crédito para a construção civil é a área de habitação, com liberação de recursos do FGTS para construtoras que tocam obras do programa Minha Casa, Minha Vida.

O governo também anunciará reforço de linhas de crédito para o setor agrícola, na casa de 10 bilhões de reais, por intermédio do Banco do Brasil. Outros setores que serão contemplados com oferta de crédito, a taxas mais baixas do que as de mercado, são: micro e pequena empresa, exportadores e fabricantes de máquinas e equipamentos. (Folhapress) 

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