Apesar de já não alimentar expectativa de recompor boas relações com a Câmara, o governo acredita que uma pauta focada na melhoria do ambiente de investimento empresarial no País é a única que pode permitir ao Planalto sobreviver até o fim do ano legislativo sem derrotas mais significativas.
A articulação política de Dilma Rousseff conta com a ascendência do setor privado sobre o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para estabelecer pontos mínimos de convergência. Enquanto o governo assopra, o PT morde: Cunha será alvo de atos organizados por movimentos sociais e sindicatos, com o apoio do partido.
Em contraponto às manifestações de domingo, que pediram a saída de Dilma, os militantes levarão cartazes de “fora Cunha”. Querem mostrar que, dia 16, “quando bradavam contra a corrupção, as pessoas se esqueceram do presidente da Câmara, que já apareceu nas investigações da Lava-Jato”, disse um dos organizadores. (Folhapress)
