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Governo teme protestos maiores após a apresentação das reformas trabalhista e da Previdência

Manifestantes contrários ao impeachment de Dilma Rousseff têm realizado protestos em diversas capitais brasileiras (Foto: Folhapress)

Depois de minimizar os protestos contra o presidente Michel Temer na quarta-feira (07), no desfile de 7 de setembro e na abertura da Paralimpíada do Rio, integrantes do governo avaliam que as manifestações contrárias ao governo podem crescer a partir do momento em que as reformas da Previdência e trabalhista forem apresentadas oficialmente.

A avaliação é de que esses temas podem acabar virando uma pauta comum entre grupos ligados ao PT, movimentos de esquerda e parte da população que não tem ligação com eles, mas que poderá acabar aderindo aos atos. Auxiliares de Temer dizem que isso pode acontecer a partir do fim do mês, quando o governo enviará ao Congresso a reforma trabalhista.

O PT tem tentado ecoar o discurso de que essas reformas vão tirar direitos dos trabalhadores, o que pode acabar por convencer uma parte da população. Para combater a estratégia adversária, o governo lançará uma grande campanha publicitária para esclarecer as pessoas sobre os principais pontos da reforma da Previdência.

A ideia é demonstrar que o sistema não se sustenta mais como está e que é preciso que haja uma reestruturação para que as futuras gerações também se beneficiem. A campanha deve ser lançada a partir do dia 20 deste mês. (Folhapress)

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