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Governo vai ao Supremo contra decisão que impede 0 em redação do Enem que ferir direitos humanos

As provas serão aplicadas em dois domingos, assim como no ano passado. (Foto: Banco de Dados)

A AGU (Advocacia Geral da União) informou nesta sexta-feira (3) que recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para permitir ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), ligado ao Ministério da Educação, dar nota zero a redações do Enem que ferirem direitos humanos.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o recurso será analisado pela presidente da Corte, Cármen Lúcia, durante o plantão — a Corte iniciou feriado prolongado nesta quinta (2). A primeira etapa do exame está marcada para este domingo (5) e inclui a prova de redação.

A ação da AGU, que representa o governo junto à Justiça, busca derrubar uma decisão da Justiça Federal que proíbe a atribuição automática de nota zero a textos que ferirem direitos humanos.

Ainda valem nota zero automática a presença de impropérios e a inclusão de trechos desconectados no texto, que há alguns anos rendia apenas desconto na nota, pela fuga parcial do tema, mas desde 2013 rende a nota zero para evitar que os estudantes debochem na prova.

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