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Greve dos bancários entra no terceiro dia com mais de 7 mil agências fechadas em todo o País

Uma nova rodada de negociações com os bancos foi marcada para sexta-feira. (Foto: Jackson Ciceri/ o Sul)

A greve dos bancários entrou no terceiro dia nesta quinta-feira (8). A paralisação, que começou na terça-feira (6) é por tempo indeterminado. No primeiro dia, segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), tiveram as atividades paralisadas em 7.359 agências, CABB (centros administrativos, centrais de atendimento) e SAC (serviços de atendimento ao cliente). De acordo com o Banco Central, o País tem 22.676 agências bancárias (dado de julho).

Reunião
Uma nova rodada de negociações com os bancos foi marcada para sexta-feira (9), a partir das 11h, em São Paulo.

A categoria rejeitou a proposta da Fenaban de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.

Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

Segundo a Fenaban, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração seria de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivaleria a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia. (AG)

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