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Há partidos que são “quase uma banca de negócios”, disse um ministro do Tribunal Superior Eleitoral

“O que se quer é que o TSE feche os olhos à prova da Odebrecht”, declarou o relator. (Foto: Roberto Jayme/ Ascom/TSE)

Corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Herman Benjamin afirmou nesta quarta-feira (9), em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, que há pequenos partidos no Brasil que “são quase uma banca de negócios”. O magistrado também ressaltou aos deputados federais que, na avaliação dele, o País vive atualmente uma das mais graves crises partidárias de sua história.

Relator no TSE da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, o ministro foi convidado a palestrar na comissão criada na Câmara dos Deputados para discutir propostas de reforma política. A ex-ministra da Corte eleitoral Luciana Lóssio – que deixou o TSE no último dia 5 – também foi ouvida pelos integrantes do colegiado que apresentará propostas de mudanças nas regras políticas e eleitorais.

Ao abrir seu discurso, Herman Benjamin ressaltou aos parlamentares que, na opinião dele, todos concordariam que o Brasil vive uma “profunda crise partidária”. Na sequência, o magistrado afirmou que precisava fazer uma diferenciação em relação às legendas partidárias.

Para o ministro, há duas categorias de “pequenos partidos” no cenário político brasileiro. Uma seria os partidos ideológicos. A outra dessas categorias, segundo ele, seria formada por pequenas siglas que “são tudo, menos partidos”. Ele não mencionou quais partidos, na avaliação dele, estariam enquadrados neste rol.

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