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Hackers ameaçam divulgar nomes (e fantasias sexuais) de 37 milhões de infiéis

"A vida é curta. Curta um caso" é o lema da empresa fundada em 2001. (Foto: Reprodução)

Quem costuma usar sites especializados para facilitar “puladinhas de cerca” pode começar a se preocupar. O grupo hacker The Impact Team está ameaçando expor nomes, endereços, dados bancários e até fantasias sexuais dos usuários da rede social de infidelidade Ashley Madison, que tem cerca de 37,5 milhões de inscritos.

Fundado em 2001 com o lema “A vida é curta. Curta um caso”, o site ajuda pessoas comprometidas a encontrarem parceiros dispostos a viver um relacionamento extraconjugal.

O blog especializado em segurança on-line Krebs on Security informou que os hackers já vazaram algumas informações e prometem prosseguir com a operação a menos que a Avid Life Media, que controla o Ashley Madison e os sites relacionados Cougar Life e Established Men, retire as páginas do ar.

No domingo (19), Noel Biderman, CEO da empresa, confirmou que dados confidenciais do site foram roubados, de acordo com a publicação. “A Avid Life tem sido instruída a tirar os sites Ashley Madison e Established Men do ar permanentemente em todos os meios ou vamos liberar todos os registros de clientes, incluindo perfis com fantasias sexuais, transações com cartões de crédito, nomes, endereços, documentos e e-mails de funcionários”, diz o Impact Team, em comunicado.

Para justificar o ataque, os hackers alegam que a Avid Life tem mentido para os clientes sobre a funcionalidade “Full Delete”, que dá aos usuários a opção de excluir completamente seu perfis e históricos do Ashley Madison a uma taxa de 19 dólares (cerca de 60 reais).

Segundo o grupo, as informações dos perfis de clientes são removidas, mas seus dados bancários continuam on-line. Em comunicado divulgado ao “Huffington Post”, a companhia dona do Ashley Madison pediu desculpas pela invasão em seus sistemas e afirmou que tomou “rigorosas medidas de segurança” para assegurar seus sites e fechar os pontos de acesso não autorizados. (Folhapress)

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