A cantora Helen Reddy, cuja canção “I Am Woman” de 1972 se tornou um hino feminista global, morreu em Los Angeles aos 78 anos na terça-feira (29), informou a família.
“Nossos corações estão partidos, mas nos confortamos em saber que sua voz viverá para sempre”, escreveu a família na conta oficial da cantora nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.
“É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento de nossa amada mãe, Helen Reddy, na tarde de 29 de setembro de 2020 em Los Angeles”, escreveu a família. “Ela foi uma mãe maravilhosa, avó e uma mulher verdadeiramente formidável.”
Nascida na Austrália, Reddy mudou-se para os Estados Unidos aos 20 e poucos anos depois de vencer um concurso de talentos. Ela inicialmente fez sucesso com a música “I Don’t Know How To Love Him” em 1971.
Mas sua música “I Am Woman” alcançou o primeiro lugar em 1972, a lançou ao estrelato global e abriu uma série de sucessos, como “Delta Dawn”, “Angie Baby” e “Ain’t No Way to Treate a Lady”.
“Eu sou sábia/ Mas é sabedoria que nasceu da dor/ Sim, eu paguei o preço/ Mas olhe o quanto eu ganhei/ Se precisar, posso fazer qualquer coisa/ Sou forte/ Sou invencível/ Sou mulher”, dizia o refrão da canção “I Am Woman”, escrita por Reddy e Ray Burton.
Em 1973, ao vencer o Grammy de melhor performance vocal feminina pop pelo hit, Reddy criou outro momento instantaneamente icônico ao agradecer “a Deus, porque Ela faz tudo ser possível”.
Programa de variedades
Ela também apresentou seu próprio programa de variedades na TV “The Helen Reddy Show” e estrelou filmes de Hollywood.
Reddy foi a cantora que mais vendeu no mundo em 1973 e 1974. Sua carreira diminuiu o ritmo na década de 1980 antes da aposentadoria oficial em 2002. Ela foi diagnosticada com demência em 2015.
Em 2019, foi lançado um filme biográfico de Reddy, intitulado “I Am Woman”, que segue inédito no Brasil. A atriz australiana Tilda Cobham-Harvey interpreta a cantora no longa, dirigido por Unjoo Moon.
Ela morreu em uma casa de repouso para artistas aposentados que fica em Hollywood, em Los Angeles, nos EUA. A morte de Helen foi publicada por seus filhos, Traci Donat e Jordan Sommers, em sua página oficial no Facebook.