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Henrique oitavo, rei da Inglaterra, quis obrigar que a mulher entrasse para o convento

A atriz Alinne Moraes e o ator Carlos Vereza. Ela interpreta Lívia, jovem obrigada a entrar para vida religiosa. (Foto: Reprodução)

Seguir a vida religiosa, há alguns anos, era tão comum quanto querer passar no vestibular, conseguir um bom emprego ou comprar um carro – desejos “normais” nos dias de hoje. Mas algumas moças entravam nos conventos forçadas pela família, para se dedicar totalmente a Deus e à comunidade.

Famoso por ter muitas mulheres e por desafiar o papa ao fundar a igreja anglicana, Henrique 8º, rei da Inglaterra entre os anos de 1509 e 1547, quis obrigar que a mulher Catarina de Aragão entrasse para o convento, deixando-o livre para se casar com outra pessoa.

A primeira fase da novela “Além do Tempo”, da TV Globo, conta justamente a história de Lívia (Alinne Moraes), obrigada pela mãe a seguir a vida religiosa. A novela se passa no século 19, porém histórias como essa vão além da ficção.

Casos atuais.

Embora esses casos pareçam atitudes de muito tempo atrás, há quem deseje, atualmente, levar uma vida de inteira devoção a Deus, por livre e espontânea vontade.

“Muitos dão risada ou caçoam. Já ouvi pessoas me dizerem que jamais serei freira ou que não me veem assim, mas quem tem de me ver freira é Deus”, contou a designer Jéssica Ervaz, 22 anos, que optou pela vocação religiosa.

A vontade de Jéssica cresceu ainda mais quando ela entrou para a Missão Deus Caritas Est., fundada por jovens.

A designer disse que até ficou “dividida” entre ter uma vida considerada “normal” e viver em um convento. “Já pensei que Jesus me queria em outro lugar, talvez com uma família ou celibatária. Eu quero o que Deus quer de mim.”

Jéssica Ervaz, 22 anos, optou pela vocação religiosa. (Foto: Reprodução)

E ainda aconselhou: “Se você tem um filho com vocação, não perca tempo duvidando ou rejeitando, ajude-o com a sua oração de pai e mãe.” (DSP)

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