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Homem condenado injustamente a prisão perpétua é inocentado

Novas testemunhas do cado foram ouvidas pela Justiça e Eddie Bolden foi considerado inocente. (Crédito: Reprodução)

Um americano de 46 anos vai ter a liberdade de volta depois de ter passado 22 anos preso injustamente, no Estado de Illinois (EUA). A Justiça reconheceu que Eddie Bolden, preso em 1994, foi vítima de um erro jurídico e retirou as acusações contra ele. Bolden havia sido condenado por homicídios relacionados ao tráfico de drogas.

Novo julgamento e nova testemunhas apontaram a inocência. 

Em fevereiro, um juiz do Condado de Cook (EUA) determinou que o condenado deveria ser julgado novamente. Durante uma das apelações, o magistrado considerou que as provas que incriminaram o preso eram “extremamente frágeis” e que faltou ouvir testemunhas cruciais que poderiam confirmar o álibi do réu.

O erro. 

Bolden havia sido condenado a partir do depoimento de uma única testemunha. Mas um investigador também entrevistou três testemunhas que disseram tê-lo visto em um restaurante no horário dos crimes. O advogado de Bolden, na época de seu julgamento, em 1996, não arrolou essas pessoas como testemunhas de defesa. Por isso, ele  foi erroneamente condenado a prisão perpétua por dois homicídios e por uma tentativa de homicídio.

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