Quinta-feira, 02 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 6 de dezembro de 2015
Um homem chamado pela mídia inglesa de “guru comunista” foi acusado em um tribunal de Londres (Inglaterra) de manter a própria filha encarcerada por 30 anos, além de praticar, desde os anos 1970, abusos sexuais contra mulheres seguidoras de suas pregações políticas.
Aravindan Balakrishnan, 75, é apontado pelo Ministério Público inglês como um líder que se aproveitou do carisma nas “aulas” sobre comunismo para persuadir e violentar as vítimas. Se declarava o “todo-poderoso”, segundo os promotores.
Agora, responde a pelo menos 16 acusações formais por causa de crimes cometidos sob métodos de “violência mental e física” e “degradação sexual”.
De acordo com as autoridades, o “guru comunista” teve uma filha com uma dessas vítimas e a manteve trancada até os 30 anos, impedindo seu contato com o lado de fora.
Depois de quase fugir, em 2005, a jovem conseguiu escapar de vez do cativeiro há dois anos, quando Balakrishnan foi então preso e as investigações aprofundadas.