O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) solicitou, nesta terça-feira (25), a abertura de um inquérito policial para investigar um homem, sem registro profissional, que estaria atuando como médico em uma unidade de saúde de Canoas. Segundo o sindicato, o denunciado é um brasileiro formado em Medicina na Bolívia.
De acordo com o Simers, o homem estaria atendendo pacientes na “Sala Vermelha” da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Rio Branco. Representantes da entidade informaram que foram até a UPA, mas o denunciado teria deixado a unidade antes do fim do plantão, sob a justificativa de cansaço.
Além disso, informações colhidas no local indicam que ele utilizava o carimbo de outra médica para registrar os atendimentos.
Segundo o órgão, consultas ao banco de dados do CFM (Conselho Federal de Medicina) não identificaram registro ativo em nome do homem. Dessa forma, o Simers também enviou ofícios ao CRM (Conselho Regional de Medicina), ao gestor da UPA e ao município de Canoas.
A entidade classificou o caso como gravíssimo, especialmente por envolver um setor de alta complexidade. Se for confirmada a conduta criminosa, o homem pode responder por exercício ilegal da medicina.
