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Homem suspeito de sequestrar a filha de 3 anos é preso na fronteira do Brasil com o Paraguai

Homem de 60 anos era procurado pela Interpol. (Foto: PF/Divulgação)

Um homem de 60 anos, procurado pela Interpol (a polícia internacional), foi preso no último sábado (5) suspeito de sequestrar a própria filha, de 3 anos. A prisão foi feita pela Polícia de Imigração Paraguaia (Migraciones) em uma região próxima à fronteira brasileira com o Paraguai.

A prisão do brasileiro, cuja identidade não foi divulgada, se deu em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 35ª Vara da Justiça Federal – Seção Judiciária de Minas Gerais.

Segundo a PF (Polícia Federal), ele era investigado por ter promovido o envio da criança de 3 anos para o Paraguai, após descumprir ordem da Justiça Estadual da comarca de Lagoa Santa (MG), que havia concedido a guarda da menor para a sua mãe. De acordo com as investigações, “o homem se negou a realizar a entrega da criança à sua genitora, mediante ordem judicial. Em seguida, no mês de abril deste ano, evadiu para o Paraguai, levando consigo a criança, passando a partir daí, por ordem judicial, a constar como procurado pela Interpol”, informou a PF.

“A partir do momento em que se tornou foragido da Justiça, passou a pender contra si, alerta da Interpol, denominado Difusão Vermelha, e, em nome da criança desaparecida, um alerta denominado Difusão Amarela. Tais mecanismos auxiliaram as polícias brasileira e paraguaia na localização do homem e da criança”, disse ainda a corporação.

Após as investigações da Polícia Federal, “com relevante apoio da Adidância da PF no Paraguai e das Autoridades Policiais e Judiciais daquele país, o homem foi localizado com a criança pela Polícia de Imigração Paraguaia (Migraciones) em região próxima à fronteira brasileira. Ele foi deportado por irregularidades em sua estada no país estrangeiro e a criança foi entregue aos cuidados do consulado brasileiro em Salto Del Guairá – Paraguai até a sua repatriação e restituição à genitora”, afirmou a PF.

A mãe da criança manteve contato com as autoridades consulares para efetivar a sua repatriação ao território nacional.

Ainda de acordo com a PF, “efetivar ato destinado ao envio de criança para o exterior sem as formalidades legais é crime punido com pena de reclusão de 4 a 6 anos”. As informações são da PF.

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