O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), deu ontem um sinal verde para que sejam criados mecanismos para apurar as fraudes descobertas pela operação Carbono Oculto, da Polícia Federal. A Carbono Oculto investiga a atuação do PCC no setor de combustíveis, com a colaboração de algumas instituições financeiras. Políticos importantes não só de Brasília, mas de São Paulo também, aparecem nos relatos do delator. Nessa ofensiva do Congresso, o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB) foi designado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, como relator do chamado projeto de lei das penalidades (PL 399/25), que endurece a pena para adulteração de combustíveis. Alceu Moreira também é autor do PLP 109/25, que garante acesso da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis às notas fiscais da cadeia de combustíveis, medida necessária para enfrentar o poderio das facções que atuam no setor. Esse projeto tem como relator o senador Otto Alencar (PSD/BA).
Rota FIERGS anuncia R$ 130 milhões em investimentos para a região da Serra
Ao anunciar a chegada do Projeto Rota FIERGS em Caxias do Sul, o presidente Claudio Bier destacou ontem que o projeto tem um propósito claro: “Estar perto das indústrias, ouvir suas demandas e construir, junto com os sindicatos empresariais e lideranças locais, caminhos que fortaleçam o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.”
Segundo o presidente do Sistema FIERGS, “a Serra ocupa um papel essencial nesse mapa. Sua força produtiva, diversidade de segmentos e capacidade de inovar fazem da região um dos motores da economia gaúcha. Cada encontro aqui reafirma o quanto esta comunidade industrial contribui para impulsionar o Estado e ampliar oportunidades.”
Foram anunciados mais de R$ 130 milhões em investimentos para a região, voltados à qualificação das unidades do Sesi/Senai.
Aécio no comando nacional do PSDB fortalece Maranata, Moisés Barbosa e Yeda
O deputado federal Aécio Neves assumiu ontem o comando do PSDB com a dura missão de reconstruir o partido. Um sinal de prestígio do novo comandante tucano foi a presença do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, da saudação feita pelo ex-presidente Fernando Henrique por vídeo e de dirigentes de outros partidos na sua posse. Aécio conversou com o vereador Moisés Barbosa e o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, pré-candidato a governador, e deixou claro que precisará dos dois e da ex-governadora Yeda Crusius para construir esse novo momento do PSDB no Rio Grande do Sul. Ele anunciou que, na primeira semana de dezembro, definirá o novo comando do PSDB no Estado.
Moisés Barbosa, que participou do ato de posse em Brasília, disse ontem ao jornalista Flavio Pereira que vai trabalhar para que, no Rio Grande do Sul, o partido consiga eleger uma grande bancada de deputados estaduais e federais, “se possível com uma candidatura ao Governo do Estado para aglutinar essas candidaturas”. Barbosa diz que “o partido foi vítima de uma dilapidação dessa turma que se bandeou” e lamenta “a conduta de pressões pouco republicanas para que muitos deixassem o PSDB”. A expectativa agora fica por conta do anúncio dos nomes que comandarão o partido no Rio Grande do Sul, “e que eu penso que precisará valorizar aqueles prefeitos e políticos que corajosamente resistiram às pressões e à cooptação, e permaneceram”, afirma Moisés Barbosa.
Governo do Estado contabiliza mais de 20 mil moradias entregues, iniciadas ou contratadas
Ao lado do secretário da Habitação e Regularização Fundiária, deputado Carlos Gomes, o governador Eduardo Leite realizou ontem mais uma entrega de casas em Feliz. O governador apresentou um balanço positivo das entregas feitas até aqui:
“Com mais de 20 mil moradias entregues, iniciadas ou contratadas, estamos realizando o maior programa habitacional da história recente do Rio Grande do Sul. Isso representa milhares de famílias com um novo começo e um Estado que olha para as pessoas com responsabilidade, planejamento e futuro”, afirmou Eduardo Leite.
Exportadores atingidos pelo tarifaço dos EUA devem agilizar pedidos de prorrogação de drawback suspenso
Em nota ao jornalista Flavio Pereira, o Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) alerta os exportadores brasileiros sobre a possível perda de eficácia da Medida Provisória nº 1.309, de 13 de agosto de 2025, que instituiu o Plano Brasil Soberano.
“Caso não seja aprovada pelo Congresso Nacional dentro do prazo constitucional, a referida Medida Provisória perderá sua validade a partir de 11 de dezembro de 2025.
Diante da possibilidade de caducidade da Medida Provisória, a recomendação é que os exportadores beneficiários do drawback suspensão afetados pelas medidas tarifárias norte-americanas encaminhem suas solicitações de prorrogação dos prazos do regime com a máxima antecedência possível. O objetivo é assegurar que todos os pedidos sejam devidamente analisados e processados antes do prazo final, evitando o risco de não atendimento por ausência de base legal.
A Medida Provisória autoriza a prorrogação excepcional dos prazos de suspensão de tributos previstos no regime aduaneiro especial de drawback suspensão. O benefício é destinado a exportadores cujos compromissos de exportação para os Estados Unidos da América foram comprovadamente afetados por medidas tarifárias unilaterais impostas por aquele país contra produtos brasileiros”, informa a nota.
Com 8.223 ações realizadas, Governo do Brasil amplia cerco aéreo e terrestre ao garimpo na Terra Yanomami
A propósito das notícias sobre ações do Governo Federal de combate ao garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Yanomami, o jornalista Flavio Pereira recebeu da Casa Civil da Presidência da República a seguinte nota:
“O Governo Federal ampliou, nas últimas semanas, o cerco às frentes de garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Yanomami (TIY) e ao redor dela. As ações — coordenadas pela Casa de Governo — fazem parte da operação Ouro Ni Wãri, iniciada na última semana e que segue em execução nos próximos dias. As medidas incluem destruição de acampamentos, apreensões de insumos, operações terrestres, fluviais e aéreas, além da inutilização de pistas clandestinas usadas pelos invasores.
Desde a criação da Casa de Governo, em março de 2024, já foram contabilizadas 8.223 ações, demonstrando a continuidade e a abrangência da operação de desintrusão. O prejuízo estimado ao garimpo ultrapassa R$ 560 milhões, somando destruição de equipamentos, apreensão de insumos e bloqueio de processos logísticos.”
- Por Flavio Pereira (@flaviorrpereira)