O Ibovespa, o índice da Bolsa de Valores de São Paulo, completou seis pregões seguidos de altas e voltou ao patamar dos 108 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro no pregão desta quinta-feira (11). Para além da continuação de um fluxo comprador para ativos ligados à economia local em detrimento de ações ligadas às metálicas, investidores analisaram o anúncio de dividendos da Petrobras, o que fez os papéis da estatal avançarem na sessão (ON 2,40%, PN 3,67%).
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,75%, aos 108.256 pontos. Na mínima intradiária, o índice à vista tocou os 106.419 pontos e, na máxima, os 108.667 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 20,72 bilhões no Ibovespa e R$ 26,31 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,17%, aos 4.130 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,66%, aos 33.309 pontos e Nasdaq registrou ganhos de 0,18%, aos 12.328 pontos.
Dólar
O dólar à vista encerrou a sessão em queda, em um dia em que a moeda americana apresentou força global ante as principais divisas, em meio a um movimento de aversão a riscos, principalmente por conta de dados de inflação mais fracos na China.
Pela manhã, o dólar apresentou força contra a divisa brasileira, mas ao longo da tarde reverteu o sinal, com uma possível entrada de fluxo estrangeiro no mercado doméstico, conforme a leitura de operadores.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,28%, a R$ 4,935, depois de ter alcançado a máxima de R$ 4,983 e a mínima de R$ 4,931.
Perto do horário de fechamento, o contrato futuro da moeda americana para junho exibia depreciação de 0,28%, a R$ 4,954.