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Idosos são monitorados em clínicas geriátricas para combater a Covid-19 em Porto Alegre

Idosos integram um dos principais grupos de risco de contaminação pelo coronavírus. (Foto: Luis Adriano Madruga/FASC/PMPA)

Desde o início da pandemia de Covid-19, a prefeitura de Porto Alegre intensificou o monitoramento das condições de saúde de pessoas que vivem em ILPIs (instituições de longa permanência para idosos). As principais medidas adotadas pela Secretaria Municipal da Saúde foram aumentar a testagem para diagnosticar o novo coronavírus em idosos com sintomas gripais e visitas para orientar os responsáveis pelas clínicas geriátricas.

Atualmente, cerca de 10 mil pessoas residem em 460 instituições desse tipo na Capital gaúcha, conforme dados da Diretoria-Geral de Atenção Primária em Saúde.

“Os idosos são um dos principais grupos de risco da doença, estando sujeitos a complicações mais sérias que podem evoluir para óbito”, alerta o diretor da Vigilância em Saúde, Anderson Lima.

A recomendação da Secretaria Municipal da Saúde é de que os responsáveis pelos residenciais notifiquem casos suspeitos semanalmente e informem os resultados com o objetivo de evitar surtos. Também devem apresentar plano de ação diante da suspeita do vírus, protocolo que já foi encaminhado por mais de 200 clínicas.

Cerca de 95% das instituições já foram contatadas por profissionais da pasta para compartilhamento de informações. Até o momento, 16 clínicas geriátricas de Porto Alegre notificaram suspeitas de Covid-19, com 43 pessoas monitoradas. Dessas, 41 tiveram coleta de secreções respiratórias para exame de PCR (teste rápido), dos quais cinco exames continuam em análise, 36 tiveram resultado negativo e um idoso (que foi examinado em ambiente hospitalar) teve resultado positivo. Dois profissionais de saúde, já assintomáticos, não coletaram exame.

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