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Imagens comprovam que a top model que morreu após cirurgia plástica já chegou desacordada no hospital

Modelo se submeteu a um “coquetel de procedimentos” antes de morrer, segundo delegado. (Foto: Reprodução)

Imagens de câmeras de segurança mostram a modelo Raquel Santos, 28 anos, que morreu após realizar um procedimento estético, no último dia 11, chegando desacordada ao Hospital de Icaraí, em Niterói (RJ). O vídeo está sendo analisado pelo delegado Mario Lamblet, responsável pelo caso.

A jovem teve uma parada cardiorrespiratória depois de aplicar ácido hialurônico, usado para preenchimento no rosto a fim de corrigir o chamado bigode chinês – marcas de expressão do sorriso.

Durante as buscas na casa da modelo, na segunda-feira (18), agentes policiais encontraram um frasco de anabolizante para cavalos utilizado, segundo testemunhas, frequentemente por ela. Na semana passada, durante o velório de Raquel, o marido dela, Gilberto Azevedo, contou que ela fumava muito e injetava Potenay (medicamento veterinário) nas pernas antes de fazer musculação.

Imagens de câmeras de segurança do hospital contradizem a versão do cirurgião Wagner Moraes. (Foto: Reprodução)

Contradição.

As imagens contradizem a versão do cirurgião Wagner Moraes, que havia dito que ela chegou consciente, apenas com falta de ar, ao hospital após o procedimento estético.

Já a versão do marido da modelo condiz com o momento mostrado no vídeo. Ele disse que Raquel chegou no hospital viva, porém desacordada. Na gravação, ele aparece saindo do carro, pedindo ajuda e retirando-a do veículo nos braços. Depois a coloca em uma cadeira de rodas e com a ajuda de um vigilante, a leva para dentro do hospital.

“Coquetel de procedimentos”.

A modelo se submeteu a um “coquetel de procedimentos” antes de morrer, segundo Lamblet. De acordo com ele, entre os dias 4 e 11 deste mês, Raquel fez aplicação nas nádegas, tratamento de canal no dente, que requer anestesia, aplicou anabolizantes e ainda tomou rivotril.

O advogado da família de Raquel, Raphael Marraschi, disse que o marido da jovem tinha conhecimento dos procedimentos realizados por ela anteriormente, mas que é preciso esclarecer se houve negligência por parte de Moraes no socorro dela.

Segundo Marraschi, houve um lapso temporal muito grande entre o momento em que ela começou a passar mal e a hora em que foi levada ao hospital.

 

 

 

 

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