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Índice de isolamento social em Porto Alegre fica mais longe da meta projetada pela prefeitura

Agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico realizam fiscalização das atividades do comércio no Centro Histórico. (Foto: Anselmo Cunha/PMPA)

O índice de isolamento social desejado pela Prefeitura de Porto Alegre é de 55%, mas na última sexta-feira (17) esse valor ficou bem mais distante. Segundo a plataforma https://prefeitura.poa.br/coronavirus, o índice ficou em 39,5%. Neste final de semana, com a expectativa de sol e calor, mesmo com o fechamento de parques, da orla e outros espaços públicos, o índice tende a novamente não alcançar o índice buscado pela prefeitura.

Apelo contra o lockdown

Ainda na sexta-feira o prefeito Nelson Marchezan Júnior fez um apelo aos porto-alegrenses para que respeitem o isolamento social e evitem a última ferramenta possível: o fechamento total da cidade. Pela página do Facebook da Prefeitura de Porto Alegre, Marchezan e o secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, apresentaram os dados da pandemia e esclareceram dúvidas e boatos sobre o novo coronavírus. Mais cedo, o prefeito já havia conversado por videoconferência com representantes dos hospitais e entidades empresariais.

Marchezan explicou que a Capital conta com uma boa estrutura hospitalar e reconheceu o esforço das instituições de saúde na ampliação de mais de 200 leitos de UTI nos últimos meses. “Até hoje ninguém ficou sem atendimento adequado, mas os hospitais estão no seu limite de recursos humanos”, diz o prefeito. Ele explica, ainda, que jamais existirá uma oferta de leitos de UTI do tamanho que uma pandemia exige e que “nenhum lugar do mundo conseguiu este controle”, observa.

Segundo o prefeito, no início de junho a rede de saúde registrou uma grande demanda por atendimento de pacientes contaminados e não está mais conseguindo segurar a contaminação. “As medidas restritivas não foram capazes de diminuir a circulação de pessoas. Entendemos que as pessoas estão cansadas psicologicamente e os negócios com suas capacidades no limite, mas cada medida adotada leva 15 dias para ter reflexo”, diz.

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