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Industriais gaúchos estão pessimistas com a economia

"O sentimento de pessimismo permanecerá até que os industriais consigam visualizar um ponto de inflexão ou uma saída para esta crise", disse Heitor José Müller, presidente da Fiergs (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

O ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial do RS) de agosto, que vem da maior sequência já registrada abaixo dos 50 pontos (16 meses), se manteve praticamente no mesmo nível de julho: 37,4 pontos. Apenas 1,7 ponto acima de março de 2015, recorde negativo da série histórica, iniciada em 2005. “O sentimento de pessimismo permanecerá até que os industriais consigam visualizar um ponto de inflexão ou uma saída para essa crise, pois até o momento os sinais não são animadores”, avaliou o presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), Heitor José Müller.

O Índice de Condições Atuais teve uma leve alta e passou de 29,2, em julho, para 30,7, em agosto, fato que não altera o diagnóstico nada confortável dos empresários. Nesse quadro, as economias brasileira e gaúcha somaram, respectivamente, 20,5 pontos e 18,2. Da mesma forma, a situação das empresas continuou deteriorada (35,8 pontos).

Já o Índice de Expectativas para os próximos seis meses recuou de 41,4 pontos, em julho, para 40,6 pontos, em agosto, o terceiro menor nível da série histórica, superando apenas os meses de fevereiro (40,2 pontos) e março (39,0 pontos) de 2015. As perspectivas dos empresários com o futuro pioraram tanto para as economias brasileira (29,1 pontos) e gaúcha (26,6) quanto para as próprias empresas (46,3 pontos).

 

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