Ícone do site Jornal O Sul

Inflação para o consumidor aumenta em Porto Alegre e em mais cinco capitais pesquisadas na segunda semana de janeiro

Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. (Foto: Banco de Dados)

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou em seis das sete capitais pesquisadas – entre elas Porto Alegre – na segunda semana de janeiro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (17) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, o IPC-S registrou variação de 0,74%. O resultado foi 0,41ponto percentual superior ao verificado na primeira semana de janeiro. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos vestuário e alimentação, cujas taxas passaram de 0,15% para 1,23%, e de -0,89% para -0,02%, respectivamente.

A inflação para o consumidor também aumentou em Salvador (-0,17% para -0,13%), Belo Horizonte (0,07% para 0,28%), Recife (0,30% para 0,37%), Rio de Janeiro (0,61% para 0,65%) e São Paulo (0,39% para 0,58%). De acordo com a FGV, na segunda semana deste mês, o IPC-S caiu apenas em Brasília, onde passou de 0,18% para 0,14%.

Monitor do PIB

O consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo (acréscimo de investimentos das empresas para aumentar a sua capacidade de produção) foram destaques no crescimento do PIB em novembro, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getulio Vargas nesta quarta-feira.

Segundo a FGV, houve crescimento de 0,3% do PIB em novembro na comparação com outubro. No trimestre terminado em novembro, o crescimento foi de 0,6% em comparação com o trimestre encerrado em agosto. Em comparação com o trimestre terminado em novembro de 2016, o PIB apresentou crescimento de 2,2%. Na comparação com novembro de 2016, o PIB apresentou crescimento de 2,6%.

De acordo com Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, no mês de novembro a economia alcançou 0,8% na taxa acumulada em 12 meses. O destaque, mais uma vez, ficou por conta do consumo das famílias e da formação bruta de capital fixo, que cresceram tanto na comparação com novembro de 2016 (4,2% e 4,9%, respectivamente) quanto na comparação com outubro (ambas com 0,5%). Em termos monetários, o PIB acumulado em 2017 até o mês de novembro, em valores correntes, alcançou a cifra estimada em aproximadamente de R$ 5,967 trilhões.

A taxa acumulada em 12 meses até novembro do consumo das famílias foi positiva em 0,7%. À exceção do consumo de serviços, todos as categorias do consumo apresentaram taxas positivas na comparação. A formação bruta de capital fixo, por sua vez, ainda apresenta taxa negativa, na mesma comparação (-2,1%), a despeito do forte crescimento do componente de máquinas e equipamentos (6,6%).

Segundo a FGV, a contribuição da agropecuária foi fundamental para o desempenho positivo da taxa acumulada em 12 meses até o mês de novembro. A indústria teve desempenho negativo de 0,1%, e os serviços cresceram 0,1%.

 

Sair da versão mobile