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Instituto pede que o Tribunal Superior Eleitoral proíba pesquisas com Lula

Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril. (Foto: Agência Brasil)

O Instituto Democracia e Liberdade (IDL), entidade com sede em Curitiba (PR) presidida por Edson José Ramon, ingressou com pedido de liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que os institutos de pesquisa – Datafolha, Ibope, Instituto Paraná de Pesquisas e Vox Populi – sejam proibidos de disseminar sondagens de voto que incluam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial.

No documento, que tem à frente o IDL e o deputado estadual Luiz Augusto Silva, os advogados alegam que tal procedimento introduz “na esfera de representação do eleitorado uma informação ideologicamente falsa, um dado ideologicamente falso, uma comunicação ideologicamente falsa”.

Em resumo, segundo a entidades, as pesquisas com Lula contribuiriam para a desinformação, “projetando uma pós-verdade”, reproduzindo “uma seriação de fake news”. No documento, é reiterado que se um instituto de pesquisa qualquer procede à divulgação de que um dado “ser imaginário” é candidato, evidente que haverá um nonsense incompatível com a Democracia, alega o IDL.

A iniciativa é um desdobramento de ações iniciadas em julho, quando o IDL enviou uma carta à procuradora Raquel Dodge mostrando sua preocupação com relação ao assunto. Ainda, solicitando com base na atual legislação eleitoral e instruções normativas do TSE, a intervenção do Ministério Público para exercitar seu poder de defesa institucional e requerer da justiça que proíba os institutos e entidades promotoras e realizadoras de pesquisas de nelas constarem o nome de pessoas sabidamente inelegíveis por lei.

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