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Internado após sofrer paralisia parcial da face, apresentador é diagnosticado com meningite

Felipeh Campos. (Foto: Reprodução)

O jornalista Felipeh Campos continua internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, depois de sofrer paralisia parcial da face. Ele contou que também foi diagnosticado com meningite.

“Contraí o zika vírus e, após a demora do diagnóstico, tive várias infeccções pela queda de imunidade. Fui diagnosticado com meningite. Estou me tratando com antibióticos intravenosos”, disse ele, acrescentando: “Sinto muita tontura, dores de cabeça e, às vezes, arritmia cardíaca. Mas os médicos disseram que isso é comum em casos de infecção”.

Segundo Felipeh, ele continua com o rosto paralisado. “Meu rosto ainda não voltou ao normal. O exame de eletroneugrafia mostrou uma ‘intervenção’ nos nervos da face. Isso significa que os movimentos do rosto voltarão, mas ainda não sabemos quando.”

O jornalista afirmou que não sabe quando será a sua alta. “Os médicos nem cogitam essa possibilidade ainda. Como surgiu uma outra infecção e o tratamento é intravenoso, não existe a possibilidade de ter alta”, diz ele, que se mostrou confiante com sua recuperação. “Emocionalmente confiante e firme.”

Entenda o caso:

Felipeh, famoso por ter trabalhado como dublador (conhecido como “Pablo”) do programa “Qual é a música?”, está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde segunda-feira, 18, depois de sofrer paralisia parcial da face. “Eu estava em casa no dia 5, fui almoçar e minha boca não abriu. Tentei manter a calma, o controle, mas claro que fiquei apavorado ao ver minha cara entortando toda. Não desejo isso para ninguém. Já sei que tenho que ter paciência pois a recuperação total dos movimentos demora entre três e sete semanas.”

O jornalista conta ainda que a paralisia é fruto de uma série de problemas que enfrentou em virtude da demora em ser diagnosticado com zika vírus, doença que contraiu em outubro de 2015. “Fui para Recife e lá contraí zika virus, mas os sintomas só se manifestaram quando voltei de viagem. Percorri vários hospitais e eles não fechavam diagnóstico pois a doença era nova, não pediam exame específico, só o de dengue. Tive várias infecções por conta da queda da imunidade, laringite, faringite e sinusite viral, que causou a paralisia. Só fui saber de fato o que tinha um mês depois”, lembra ele. (Luisa Girão/AG)

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