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Interventor federal repudia assassinato de vereadora do PSOL no Rio

Emoção na Cinelândia, na vigília em homenagem a Marielle Franco. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Gabinete da Intervenção divulgou nota sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, morta a tiros na noite de ontem (15), no Centro do Rio de Janeiro. O gabinete informou que o general Braga Netto repudia as ações criminosas como a que culminou na morte da vereadora e de Anderson Pedro Gomes, motorista dela. “Ele se solidariza com as famílias e amigos. O interventor federal acompanha o caso em contato permanente com o Secretário de Estado de Segurança”, diz a nota do Gabinete de Intervenção.

Mais cedo, o secretário de estado de Segurança, general Richard Nunes, determinou à Divisão de Homicídios uma ampla investigação sobre os assassinatos e a tentativa de homicídio da assessora de Marielle, que sobreviveu ao ataque.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o assassinato da vereadora não terá impacto na intervenção federal em curso no Estado. “A morte da vereadora não afeta a intervenção federal no Rio”, afirmou em São Paulo nesta quinta (15), após debate sobre corrupção no Fórum Econômico Mundial para a América Latina. O ministro classificou o crime como “inominável tragédia” e disse que prefere não arriscar nenhuma hipótese para o crime.

A vereadora, a quinta mais votada do Rio, era uma crítica frequente da violência policial em áreas pobres da cidade. Uma das suspeitas levantadas é a de que a Marielle teria sido morta por milícias, grupo de policiais que oferecem segurança privada e serviços como gás e TV a cabo nas favelas do Rio. O ministro disse que é preciso fazer investigações minuciosas antes de levantar qualquer hipótese.

 

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