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Investidor aposta em reformas com ou sem Michel Temer, dizem os presidentes de bancos estrangeiros

As delações da JBS tem levado a pedidos pela saída de Temer. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O comportamento relativamente calmo do mercado financeiro nos últimos dias reflete a percepção de que a atual agenda econômica brasileira vai adiante mesmo com uma eventual mudança do presidente da República, disseram presidentes de unidades de grandes bancos estrangeiros no País.

“O comportamento do mercado mostra que o investidor acredita que a agenda de reformas vai adiante independente do desfecho da crise política”, afirmou o presidente-executivo do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017.

O presidente-executivo do JPMorgan no Brasil, José Berenguer, por sua vez, afirmou que “a percepção do mercado é de que a agenda de reformas é do País, não de um presidente”.

As declarações vêm na esteira do recrudescimento da crise política no Brasil, após a divulgação de informações sobre gravação de conversa do empresário Joesley Batista, da JBS, com o presidente Michel Temer, na qual supostamente concorda com a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.

O episódio, que envolveu delações de Joesley e outros executivos do grupo J&F, controladora da JBS, tem levado a pedidos pela saída de Temer.

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