Além de preparar o seu software para a chegada do primeiro iPhone dobrável no mercado, a Apple também tem feito ajustes internos no projeto do smartphone.
No entanto, o conhecido Mark Gurman relata que há uma clara “insatisfação” dos engenheiros da empresa de Cupertino com o design do iPhone Fold.
Isso porque o aparelho será muito parecido com o Samsung Galaxy Z Fold e as comparações devem ser inevitáveis no lançamento, que deve acontecer segundo semestre de 2026.
O primeiro iPhone dobrável deve seguir o formato “Fold” ao ter formato de livro, com tela interna grande e um display externo menor para uso com o aparelho dobrado.
Como a Apple deve seguir um formato que já existe no mercado, a empresa deve apostar na qualidade construtiva como principal diferencial.
Assim, esse “iPhone Fold” deve ser mais fino e apresentar uma tela sem qualquer tipo de vinco graças a uma tecnologia desenvolvida pela… Samsung.
A Apple quer que seu dispositivo tenha um vinco mínimo ou nenhum vinco, o que potencialmente se tornou o motivo para esse lançamento atrasado, enquanto a Samsung já lançou diversas gerações de dobráveis.
É preciso lembrar ainda que o iPhone dobrável deve ter chipset Apple A20 Pro, que pode ser produzido em 2 nanômetros pela TSMC. O aparelho também deve contar com dobradiça feita pela própria empresa norte-americana, mas há chances dele não ter sensor telefoto.
Como está o mercado de dobráveis no mundo
O relatório da Trend Force traz ainda informações gerais sobre o mercado de smartphones dobráveis. As notícias são mistas sobre o segmento e mostram algumas tendências:
o crescimento na venda de dobráveis deve continuar em 2025, mas em um ritmo menos acelerado do que nos anos anteriores. O consumidor ainda considera esse tipo de aparelho “experimental” e caro, preferindo os modelos de formato tradicional e já estabelecido;
a Samsung segue a líder isolada dessa categoria, em especial com a chegada da nova geração composta por modelos como o Galaxy Z Fold 7 e Z Flip 7. Porém, a sul-coreana pode perder mercado em 2025 e cair de 45,2% para 35,4% da fatia do segmento em um ano;
a Huawei é a rival que mais deve abocanhar novos consumidores neste ano, chegando a 34,3% e virando a vice-líder disparada na categoria. Isso se deve em especial pela força no mercado chinês;
a Lenovo (o que inclui a Motorola e os modelos Razr) e a Honor, que recentemente chegou ao Brasil de forma oficial, são vistas como novos nomes fortes. Já a Xiaomi fica um pouco atrás das rivais e fecha o top 5.