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Isolada, Dilma encontra apoio em sua ex-inimiga Kátia Abreu

A relação das duas começou em 2009, depois que a petista anunciou estar em tratamento contra um câncer. (Foto: Dida Sampaio/AE)

No dia 21 deste mês, após passar por vários tratamentos para se livrar, sem sucesso, de dores na coluna causadas por uma hérnia de disco, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ouviu um conselho da presidenta Dilma Rousseff: passar por uma sessão de acupuntura com o médico chinês Gu Hanghu, queridinho dos políticos que sofrem com males em Brasília.

Isolada politicamente, é na líder ruralista e ex-inimiga política que a presidenta tem encontrado uma improvável fonte de apoio. A relação das duas começou em 2009, depois que Dilma anunciou estar em tratamento contra um câncer.

Antipetista ferrenha, Kátia, à época senadora pelo DEM-TO, deixou as críticas de lado e escreveu uma carta de próprio punho, bastante religiosa, prestando solidariedade.  Dilma, então ministra da Casa Civil, ligou para agradecer “pelas palavras que a tocaram muito”.

Na campanha presidencial de 2010, Kátia tentou a vaga de vice na chapa de José Serra (PSDB) e trabalhou pelo tucano, que acabou derrotado por Dilma. Isso não impediu que, em 2014, após sua reeleição, a presidenta convidasse a ruralista para ser sua ministra da Agricultura. (Folhapress)

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