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Israel disse ter destruído um túnel que pertencia à organização terrorista Hamas que avançava em território israelense e egípcio

Menino conversa com idoso em campo de refugiados na Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução)

O Exército de Israel declarou neste domingo (14) ter destruído um túnel cavado pelo Hamas que ligava Gaza até o território israelense e o Egito. Moradores de Gaza dizem que bombardeios israelenses foram feitos em Rafah no sábado à noite.

O porta-voz do Exército de Israel, Jonathan Conricus, disse tratar-se de um “túnel terrorista porque corre por baixo de instalações estratégicas”, referindo-se a encanamentos de gás e gasolina. “Também pode ter servido para transportar terroristas da Faixa de Gaza para o Egito para que atacassem Israel a partir de lá”, completou.

O túnel teria 1,5 quilômetro de extensão e passaria 80 metros abaixo do posto de controle Kerem Shalom, o principal posto de passagem de produtos entre os dois lados. Esse tipo de túnel já foi usado anteriormente para ataques contra Israel, principalmente na campanha militar israelense na Faixa de Gaza em 2014, quando cerca de 30 túneis desse tipo foram destruídos por militares israelenses.

Casas

As autoridades de Israel aprovaram a construção de mais de 1 mil casas em assentamentos no território palestino da Cisjordânia, informou a ONG israelense Paz Agora.

O Alto Comitê de Planejamento da Administração Civil (que pertence ao organismo militar israelense que administra a ocupação dos territórios palestinos) aprovou um total de 1.122 casas em 20 colônias e publicou um edital para a construção de outras 651 unidades, conforme a ONG.

Mais da metade das casas aprovadas serão construídas em assentamentos localizados fora dos principais blocos de território israelense. Os assentamentos são aldeias, localidades e até cidades construídas em locais que foram conquistados por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

A França condenou a decisão da construção das moradias, principalmente em sete colônias no território palestino de Nativ Haavot. Segundo o governo francês, a colonização dessa área vai contra o direito internacional, conforme reafirmado pela resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“Isso dificulta a busca de uma paz justa e duradoura e impede a solução dos dois Estados, vivendo lado a lado em paz e segurança. Essa deliberação também contribui para a continuidade de tensões”, declarou o governo da França em um comunicado.

“A prioridade da França é trabalhar para preservar essa solução de dois Estados e contribuir para a retomada de negociações decisivas. Neste contexto, conforme indicado pelo presidente da República francês em 22 de dezembro, a França pede a cessação da colonização para preservar um horizonte político credível”, afirmou o país europeu.

“Eu acho que o que Israel fez é um processo de destruição deliberado e bem planejado na possibilidade de estabelecer um Estado palestino “, disse o deputado palestino Mustafa Barghouti.

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