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“Já fiz fiascos, como espetáculo que durou uma noite”, diz Adriane Galisteu

(Foto: Divulgação)

Adriane Galisteu contou como tem sido seu período em quarentena, motivado pela pandemia do coronavírus. A apresentadora, que intensificou a programação de lives de entrevistas nas redes sociais, afirmou que a vaidade está em segundo plano nesta fase.

“Estou viva sem fazer a unha”, disse ela que falou ainda que só tem usado looks “de ficar em casa”. “Minhas roupas devem conversar entre elas e falar: ‘A Galisteu morreu'”, brincou.

No bate-papo, ela lembrou o início de sua trajetória como apresentadora e atriz. “Já fiz fiascos, como uma vez que tive um espetáculo que durou uma noite e muita dor de cabeça. Fazia uma enfermeira e quiseram processar”, afirmou, contando ainda que estreou nos palcos com a direção de Bibi Ferreira.

“Fiz o teste com a Bibi e minha mãe foi me acompanhar, assistir. No meio do teste, ela levantou e falou: ‘Minha filha, vamos embora’. Sabe mãe que não quer ver a filha pagando mico? Devia estar achando horrível, mas a Bibi disse: ‘Calma, vamos lá… Uma questão de postura, de entonação…'”

Televisão

Questionada sobre a carreira na televisão, Galisteu disse que tinha vontade de trabalhar como comunicadora desde cedo. “A MTV foi minha grande escola. Fiquei quatro anos lá. Havia uma baita liberdade e me apaixonei por TV. O Jorge Espírito Santo e a Astrid Fontenelle eram meus chefes! Dá para imaginar o que era aquela época?”, diz, sobre o fim da década de 1990.

Ela também falou sobre as passagens por outras emissoras. “Fui da TV Ômega, uma das primeiras contratadas da TV Ômega, que muita gente nem sabe o que é. Para quem não sabe, o primeiro nome da Rede TV! era Ômega. Fazia parte do casting com a Fernanda Lima, a Marília Gabriela… Lá, apresentei o Superpop e tinha uma equipe incrível. Nirlando Beirão, Marcelo Rubens Paiva, Paulo Luna…”

De acordo com a apresentadora, sua credibilidade foi conquistada ao comandar o É Show, na Record, entre 2000 e 2004. “Foi lá que conquistei respeito como apresentadora.”

Brigas com Silvio Santos 

Sobre o período que ficou no SBT, entre 2004 e 2008, Galisteu falou de sua fama de contestadora – com as mudanças de horário de seu programa, promovidas por Silvio Santos, ela pedia reuniões com o apresentador e chegou a comandar o programa de pijama, como protesto ao horário tarde da noite.

“Silvio me ajudou muito, mas a gente quebrava uns paus… A gente brigou profissionalmente, mas aprendi com ele. Nas reuniões, era curioso. Você entra na sala com suas ideias e sai com as dele [risos]. Sempre que vou fechar um contrato, me lembro do Silvio”, diz.

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