O Brasil bateu a marca de 145 mil mortes em função da pandemia do novo coronavírus. Entre quinta (1º) e esta sexta-feira (2), foram 708 novos registros de vidas perdidas para a covid-19, totalizando 145.388. Outros 2.424 óbitos estão em investigação.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgados pela pasta no início da noite da sexta. O órgão consolida informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o País.
Conforme o balanço, o total de casos de covid-19 atingiu 4.880.523. Nas últimas 24 horas, as secretarias de saúde acrescentaram às estatísticas 33.431 novos diagnósticos positivos da doença.
Ainda há 502.542 casos em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.232.593 pessoas já se recuperaram da doença.
Os Estados com mais mortes são São Paulo (35.956), Rio de Janeiro (18.665), Ceará ( 9.047), Pernambuco (8.299) e Minas Gerais (7.502). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (659), Acre (664), Amapá (713), Tocantins (957) e Mato Grosso do Sul (1.326).
Indígenas
O total de casos confirmados da doença entre indígenas chega a 34.608, de acordo com levantamento feito por uma frente formada exclusivamente para acompanhar o avanço do vírus.
Na última atualização do balanço, também são informadas 836 mortes de pacientes infectados pelo novo coronavírus.
A frente, da qual participam entidades como a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e a Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), informa que foram identificadas transmissões e óbitos em 158 dos 305 povos indígenas que vivem no país. Ou seja, as contaminações já atingiram a maioria (51%).
Vacina de Oxford
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que 30 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, estarão disponíveis no País a partir de janeiro.
A nova data é um adiamento do cronograma inicial, que previa a chegada da primeira metade de unidades ainda em dezembro e a segunda no primeiro mês de 2021.
Em entrevista à CNN Brasil, o ministro destacou que mesmo com a entrega, o processo de imunização depende do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a autorização, começamos a vacinar”, disse Pazuello.