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James Bond está muito longe da realidade, diz chefe de serviço secreto britânico

Daniel Craig interpreta o espião James Bond pela quarta vez. (foto: reprodução)

Agentes do serviço secreto britânico são completamente diferentes de 007, ressalta o diretor-geral do serviço secreto britânico MI5. (Foto: Reprodução)

Agentes do serviço secreto britânico são completamente diferentes de 007, ressalta o diretor-geral do serviço secreto britânico MI5. (Foto: Reprodução)

O diretor-geral do serviço secreto britânico MI5, Andrew Parker, revela que os filmes de James Bond, o agente 007, estão “muito longe da realidade”. “Eu amo os filmes do James Bond porque eles estão tão longe da realidade que todos podemos aproveitar a ficção”, garante Parker. Nos filmes, 007 é um agente do serviço secreto britânico MI6, que tem atuação externa em defesa da segurança nacional.

Já Parker é diretor do MI5, agência de inteligência de segurança nacional que cuida de ameaças internas no Reino Unido. Ele afirma que os agentes do MI5 “são mais ‘comuns’ do que o que é descrito na ficção”. “Os homens e mulheres que trabalham no MI5 são, é claro, pessoas comuns, que são parte da sociedade, moram nas comunidades e estão comprometidos em nos proteger daqueles que representam perigo.”

Momento turbulento.

Ele destaca que a sua e outras agências que zelam pela segurança do país enfrentam um dos momentos mais severos de ameaça de ataques terroristas desde os ataques de 11 de Setembro de 2001 nos EUA.

Só no ano passado, os serviços de segurança conseguiram frustrar seis conspirações terroristas no país. Parker afirma ainda que, com o advento da internet e de celulares, ficou mais fácil para grupos terroristas “incitarem e orientarem ataques para pessoas que vivem aqui e estão preparadas para ouvir a sua mensagem”.

O diretor do MI5 observa, no entanto, que os imigrantes e refugiados vindos da Síria e de outros países de zonas de conflito no Oriente Médio não são considerados o principal foco de ameaça no momento.

Segundo ele, o órgão trabalha para desencorajar pessoas que querem viajar à Síria ou Iraque para se juntar a grupos como o Estado Islâmico, e monitora britânicos que estão voltando desses países ao Reino Unido.

 

 

 

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