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Japão entra em alerta máximo após recorde de infecções diárias por coronavírus

Fechado para visitantes estrangeiros desde o ano passado, o Japão foi relativamente menos afetado pela pandemia que outras regiões do mundo. (Foto: Reprodução)

O Japão está em “alerta máximo” após registrar um número recorde de infecções diárias por Covid-19, de acordo com declaração do primeiro-ministro Yoshihide Suga dada nesta quinta-feira (19). Apesar disso, nenhuma medida restritiva foi planejada por enquanto.

Na quarta-feira (18), mais de 2 mil novos casos de Covid-19 foram registrados no país, quase 500 em Tóquio, o que constitui dois novos recordes, segundo dados oficiais. Embora esses números sejam relativamente baixos em comparação com os de outros países, eles mostram um forte agravamento da pandemia no arquipélago japonês, onde testes de detecção em larga escala não são realizados.

“Considero que estamos em situação de alerta máximo”, declarou o primeiro-ministro em coletiva de imprensa. “Peço ao povo japonês que tome medidas sistematicamente, como o uso da máscara”, continuou ele.

O primeiro-ministro afirmou que apoiará os departamentos que incentivarem os comércios a fechar mais cedo, e que medidas como limitar o número a quatro pessoas por mesa em restaurantes devem ser consideradas. Até agora, as medidas adotadas no Japão desde o início da pandemia não eram obrigatórias, mas apelavam à responsabilidade da população e à pressão social.

O país tem aumentado o número de testes de detecção, embora sejam relativamente poucos: todos os dias, entre 5 mil e 6 mil pessoas são examinadas na capital, de cerca de 14 milhões de habitantes. Desde janeiro, o Japão registrou 121 mil casos de Covid-19 e pouco mais de 1.900 mortes.

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