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O dono da JBS/Friboi relatou uma série de doações legais e ilegais à senadora Marta Suplicy

Marta Suplicy e o marido Márcio Toledo. (Foto: Reprodução)

Em seu depoimento de delação premiada, o dono da JBS/Friboi, Joesley Batista, relatou doações legais e ilegais para a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Segundo o delator, a parlamentar foi apresentada a ele por Antônio Palloci, durante a campanha de 2010, quando Marta ainda era do PT e ele assessorava a então candidata à presidência Dilma Rousseff.

Conforme o empresário, ele foi ao escritório de Marta para uma reunião e ela teria pedido R$ 1 milhão, como apoio a sua campanha. “Eu disse ok”, contou Joesley Batista. Segundo ele, R$ 500 mil foram entregues em dinheiro e outros R$ 500 mil entraram oficialmente para a campanha da então candidata ao Senado pelo PT.

Já na campanha eleitoral para o pleito municipal de São paulo, em 2016, já amigo de Marta Suplicy, o acordo foi uma mensalidade, que durou ao menos 15 meses, entre 2015 e 2016. “Ela dizia ser da campanha e aí foi pago mensalmente R$ 200 mil durante um bom período. Essa eu sei exatamente quem é que entregou. Foi o Florisvaldo [Caetano de Oliveira], que também é um dos colaboradores aqui”, revelou Joesley aos procuradores.

Segundo o delator, o dinheiro era recebido pelo empresário Márcio Toledo, marido da senadora, com o executivo da JBS. “O Márcio ligava para o Florisvaldo todo mês.”

A senadora Marta Suplicy declarou que recebeu apenas uma doação oficial para a sua campanha ao Senado e que ela foi declarada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Disse também que tomará as providências cabíveis para provar que as afirmações de Joesley são falsas.

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