A JBS passou a trabalhar com uma possibilidade que amedronta o empresário Joesley Batista: a de ele ser condenado e preso por outras ações, diversas das que envolvem a corrupção revelada em sua delação premiada.
Corre-corre
Há a percepção de que juízes de diferentes locais do país que cuidam de processos em outras áreas, como a ambiental, iniciaram uma corrida para condená-lo.
Exemplo
Nos Estados Unidos, Al Capone, denunciado em vários crimes, acabou preso por sonegação de impostos e morreu na prisão de Alcatraz. Algo parecido poderia ocorrer no Brasil com Joesley, que recebeu perdão judicial pelos crimes de corrupção.
A seus pés
Os benefícios concedidos a Joesley pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da delação premiada, causaram perplexidade em setores do Judiciário e até mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal), onde as medidas, num primeiro momento, foram homologadas por um dos ministros, Edson Fachin.
Portas fechadas
O Diretório Acadêmico da FGV-SP declarou como persona non grata o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), assessor de Michel Temer acusado de receber propina da JBS. Rocha Loures estudou administração na instituição e presidiu o diretório em 1986. (Folhapress)