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José Eduardo Cardozo sai do Ministério da Justiça e assume a Advocacia-Geral da União

Cardozo vinha sendo muito cobrado pelo seu partido, o PT, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não controlar a Polícia Federal. (Foto: José Cruz/ABr)

A presidenta Dilma Rousseff confirmou, por meio de nota na tarde de segunda-feira, a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. Ele assume a AGU (Advocacia-Geral da União), no lugar de Luís Inácio Adams. Para a Justiça, a mandatária oficializou o ex-procurador geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar Lima e Silva.

Na nota, a presidenta agradece a “inestimável competência e brilho de Adams” e deseja “pleno êxito” em sua atividade profissional futura. Adams sai do governo por motivos pessoais. Ele trabalhará em um escritório de advocacia norte-americano na área de Direito societário, com sede em Brasília.

Aproveitando as mudanças na área jurídica do governo, a chefe do Executivo nomeou o novo ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), sem titular desde que Valdir Simão foi para o Ministério do Planejamento, em dezembro do ano passado. Assumirá o cargo Luiz Navarro de Brito, atual assessor técnico do Senado.

Cardozo vinha sendo muito cobrado pelo seu partido, o PT, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não controlar a Polícia Federal e acabar permitindo investigações que afetam a sigla, especialmente com relação a Lula. A reunião do Diretório Nacional da legenda, no último final de semana no Rio de Janeiro, teria contribuído para a decisão de Cardozo, na qual foi muito criticado e aumentou o seu desejo de deixar a pasta. (AG)

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