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Juiz de garantias pode tirar o ministro do Supremo Edson Fachin de processos da Lava-Jato

“A tese que ao invés da segunda instância, transferiria para a terceira instância, se aproxima da tese que tenho sustentado. Ela admite que não é necessário o trânsito em julgado. Vejo [com simpatia]”, disse Fachin (Foto: EBC)

A criação do juiz de garantias, que investiga, mas não julga, levanta no STF (Supremo Tribunal Federal) a discussão sobre o destino das investigações da Operação Lava-Jato, hoje nas mãos do ministro Edson Fachin.

Como condutor das apurações, Fachin não poderia ser também relator de processo que surgir a partir do inquérito. Ministros dizem que o tribunal ainda terá que debater soluções.

Uma das possibilidades é que, encerradas as investigações, os casos sejam redistribuídos a outros magistrados. A expectativa é grande entre advogados que atuam em casos da operação.

A Câmara dos Deputados não deve se mobilizar para derrubar os vetos do presidente Jair Bolsonaro no projeto de lei anticrime. Mesmo parlamentares de esquerda consideram que ele  manteve a linha garantista das regras, vetando apenas temas laterais, segundo informações da colunista Mônica Bergamo.

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