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Juiz do Tribunal Regional Federal diz que não há lógica no pedido de Lula para gravação de seu depoimento a Sérgio Moro

O juiz do TRF (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Nivaldo Brunoni negou nessa terça-feira o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que uma equipe indicada pelo petista gravasse o seu depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância. A oitiva está marcada para esta quarta-feira, em Curitiba (PR).

Na avaliação de Brunoni, a solicitação (feita por meio de um habeas corpus), “não apresenta pertinência lógica”. A autorização para o registro de imagens já tinha sido negado por Moro, motivando o ex-presidente Lula a recorrer à segunda instância federal.

A defesa havia argumentado que seria relevante capturar “a completude do ato judicial para observar as expressões faciais e corporais não somente do acusado, mas também do Ministério Público Federal e do juízo”.

Brunoni escreveu que a defesa não esclareceu qual o prejuízo que sofre o réu com a filmagem realizada pela Justiça Federal. “As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal um pedido inusitado, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu”, frisou.

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