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Juíza Gabriela Hardt é transferida da vara responsável pelos processos da Lava-Jato no Paraná

A juíza já havia manifestado interesse em deixar a 13ª Vara. (Foto: Reprodução/Ajufe)

A juíza Gabriela Hardt deixou, nesta segunda-feira (19), a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde cuidava dos processos remanescentes da Operação Lava-Jato.

O juiz Fábio Nunes de Martino, que despachava na 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, será o novo titular da Lava-Jato e o juiz Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel, assume como substituto.

Gabriela foi transferida para a 3ª Turma Recursal do Paraná. O colegiado julga ações sobre temas previdenciários e assistenciais.

A “dança das cadeiras” ocorreu porque a juíza Graziela Soares foi convocada para trabalhar como auxiliar da Corregedoria Regional da 4ª Região e precisou deixar a turma.

Retorno

Gabriela Hardt voltou a conduzir, temporariamente, os processos remanescentes da Lava-Jato após o afastamento do juiz Eduardo Appio. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) abriu uma investigação interna para apurar se ele tentou investigar informalmente o desembargador Marcelo Malucelli.

A juíza já havia manifestado interesse em deixar a 13ª Vara. Ela pediu transferência para Florianópolis, mas a remoção havia sido negada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Depois que voltou aos holofotes da Lava-Jato, Gabriela foi chamada para dar explicações na Câmara dos Deputados, em um procedimento que arrastou seu pai, o engenheiro Jorge Hardt Filho, diagnosticado com Alzheimer. A 13ª Vara Federal de Curitiba também virou alvo de uma fiscalização extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A primeira vez que ela assumiu as ações Lava-Jato foi em 2018, quando substituiu o ex-juiz Sérgio Moro.

Veja todos os juízes federais que passaram pela Lava-Jato:

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