Ícone do site Jornal O Sul

“Cheguei a duvidar de mim. Não conseguia me olhar no espelho”, diz a campeã do BBB21 Juliette

Vencedora do BBB21 fala sobre planos após ganhar reality show. (Foto: João Cotta/TV Globo)

Juliette, campeã do “BBB21”, tem vivido dias atribulados desde 4 de maio, quando deixou a “casa mais vigiada do Brasil” com o prêmio de 1,5 milhão de reais. Em uma rotina de gravações de programas do Multishow, café da manhã do “Mais Você”, reencontro com a mãe, viagem para São Paulo, participação no Domingão do Faustão e ensaio fotográfico, ela teve 37 minutos de entrevista – por videochamada.

Aos 31 anos de idade, Juliette, que é formada em Direito, trabalhava como maquiadora e estudava para prestar concurso público na área jurídica, não se imagina mais como delegada ou defensora pública.”A carreira pública requer uma grande imparcialidade, distanciamento… Agora, as pessoas já me viram de biquíni, já me viram tomando banho, já me viram de todo jeito, sabem que eu me sensibilizo com muita coisa. Então, acho que, infelizmente, não terá mais como ser delegada”, diz.

Elogiada pelo talento vocal, a paraibana, natural de Campina Grande, é incentivada a investir na carreira musical, mas afirma que para trabalhar como cantora precisará estudar e se dedicar antes de se lançar no novo ofício. Além da apaixonada “Torcida Cacto”, como os admiradores dela costumam se identificar, Juliette já recebeu proposta de uma gravadora e elogios públicos de Luan Santana, com quem gravará um clipe, e Rodolffo, seu colega de reality show.

Vencedora da edição chamada de “Big dos Bigs”, ela não perde a espontaneidade ao conversar com os jornalistas. “Estou me achando”, diz, aos risos, quando recebe a roupa, higienizada, para o compromisso que teria na sequência e reage ao descobrir o apelido “Euliette” nas redes sociais.

“Cheguei a duvidar muito de mim. Não conseguia me olhar no espelho. Tinha sentimentos horríveis que nem gosto de lembrar. Na última prova, tudo o que eu queria era um abraço, um colo… Tinha dias em que eu dormia sozinha, mas ficava falando ‘dorme aqui’ para um e para outro. Estava precisando de acolhimento, de abraço, de lembrar que era querida. Ficava o tempo todo mentalizando músicas e meus amigos para eu não esquecer quem eu era. Isso me fortalecia. Eu duvidei muito de mim, da minha inteligência, de tudo. Quando ouvi o discurso do Tiago, parecia que havia tirado um nó da minha garganta. Fiquei muito leve e muito feliz.”

Sair da versão mobile