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Justiça nega pedido de Lula para depor dia 14 por videoconferência

Réu na ação penal, ex-presidente será ouvido para explicar suspeita de que tentou obstruir investigações da Lava-Jato. (Foto: Reprodução)

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, rejeitou um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele depusesse à Justiça por videoconferência na próxima terça-feira (14). Com isso, Lula – que é um dos réus na ação penal – terá que comparecer à Justiça Federal em Brasília na semana que vem para prestar depoimento.

O ex-presidente será ouvido em uma ação penal na qual ele e outros seis réus são acusados de obstruir investigações da Operação Lava-Jato. No processo, os sete são acusados de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para impedir a delação premiada dele.

Segundo as investigações, Lula, o senador cassado Delcídio do Amaral, o ex-chefe de gabinete dele Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele Maurício Bumlai tentaram impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

No mês passado, o juiz responsável pelo caso havia atendido pedido da defesa do ex-presidente para adiar de 17 de fevereiro para 14 de março o depoimento de Lula. A mudança foi autorizada em razão da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

O depoimento dos demais réus na ação – o senador cassado Delcídio do Amaral, o ex-chefe de gabinete dele Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele Maurício Bumlai – está marcado para a próxima sexta-feira (17).

À época da abertura da ação penal, em julho do ano passado, a defesa do ex-presidente alegou, em nota, que Lula já esclareceu, em depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República), que “jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava-Jato”.

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