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A Justiça negou novo pedido de liberdade para suspeito de ritual satânico em Novo Hamburgo

Suposta vestimenta utilizada durante o ritual. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Foi negado nessa terça-feira o pedido de liberdade do homem suspeito de comandar um suposto ritual satânico, durante o qual duas crianças foram mortas na Região Metropolitana de Porto Alegre. A decisão é da Comarca de Novo Hamburgo.

Foi o terceiro recurso  a favor de Sílvio Fernandes Rodrigues, 44 anos, negado pela Justiça. Ele é conhecido como “o Bruxo”. Os advogados que alegam falta de provas técnicas para manutenção da prisão, e afirmam que o cliente não possui antecedentes criminais. Um pedido de habeas corpus deve ser encaminhado ainda nesta semana.

Também foi negada a revogação da prisão de Paulo Ademir Norbert da Silva, que ainda está foragido. A Justiça afirma que a manutenção das prisões “foi decretada para garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e garantir a instrução processual”.

Prorrogação

O Tribunal do Júri da Justiça de Novo Hamburgo deferiu o pedido da Delegacia de Homicídios do município da Região Metropolitana, e a equipe de investigação terá mais 60 dias para concluir o inquérito sobre as mortes de duas crianças durante suposto ritual.

O caso

Os corpos das crianças foram encontrados em setembro de 2017 às margens de uma estrada em Novo Hamburgo. Exames de DNA indicam que eles são irmãos por parte de mãe, um menino de 8 anos, e uma menina de 12. A perícia apontou ainda que uma das crianças tinha ingerido uma grande quantidade de álcool, 14 vezes maior que o nível de embriaguez. Outras perícias ainda são aguardadas. No dia 27 de dezembro foi preso o líder do templo satânico, apontado como responsável pelo ritual, e outros dois homens, e em janeiro foi preso o quarto suspeito.

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