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Justiça polonesa rejeita extradição de Roman Polanski para os Estados Unidos

A Justiça polonesa rejeitou nessa sexta-feira a extradição para os Estados Unidos do cineasta franco-polonês Roman Polanski, 82 anos, acusado de estuprar uma menor em 1977 na Califórnia e que não estava presente na audiência. O Tribunal Regional de Cracóvia “concluiu a inadmissibilidade do pedido de extradição para os Estados Unidos do cidadão polonês e francês Roman Polanski”, conforme declarou à imprensa o juiz Dariusz Mazur.

Polanski reagiu afirmando estar “muito feliz” com a decisão. “Estou, evidentemente, muito feliz que todo este processo tenha acabado. Isso me custou muito esforço, problemas para a minha saúde e também para a minha família”, declarou.
Esta decisão não é definitiva, uma vez que a promotoria polonesa que representa a parte norte-americana ainda pode recorrer. “O Tribunal de Recurso poderá manter o veredicto, alterá-lo ou devolver o caso para uma nova análise do tribunal de primeira instância”, explicou a porta-voz do tribunal de Cracóvia, Beata Gorszczyk.

Os Estados Unidos enviaram para a Polônia em janeiro um pedido de extradição de Polanski. Segundo a imprensa polonesa, o cineasta aguardava o veredicto em um avião fretado no aeroporto de Cracóvia, pronto para deixar a Polônia no caso de uma decisão desfavorável.

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