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Justiça proíbe a prefeitura de Porto Alegre de distribuir o chamado “kit covid”

Falta de evidências sobre eficácia do medicamento embasou decisão. (Foto: Reprodução)

A Justiça decidiu, em ação movida pelo PSol (Partido Socialismo e Liberdade), pela proibição da distribuição do chamado “kit covid”, que seria para “tratamento precoce” do coronavírus em Porto Alegre. Conforme a decisão, a suspensão deve perdurar “enquanto não existirem evidências robustas, baseadas em pesquisas clínicas e reconhecidas pela comunidade científica, da eficácia deles para o tratamento precoce da patologia”.

O juiz responsável pela decisão, Eugenio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que o município pode distribuir os medicamentos para as demais doenças em que possuem indicação de tratamento, porém não contra o coronavírus.

A decisão derruba uma Nota Técnica da Secretaria de Saúde que deu autorização para receber e distribuir os medicamentos como tratamento precoce da Covid-19.

Roberto Robaina (PSol), vereador e um dos autores da ação, comemorou a decisão e afirmou que o tratamento é “medicina ideológica”.

“Vencemos o bolsonarismo de Melo na saúde. Justiça determina o fim da distribuição de ivermectina, azitromicina, hidroxicloroquina e cloroquina como tratamento precoce de Covid-19. Chega de medicina ideológica. Até contra isso se tem de lutar hoje em dia”, escreveu em uma rede social.

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