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Justiça solta dois presos da 22ª fase da Operação Lava-Jato. Publicitária segue detida

Moro é responsável pela Lava-Jato na primeira instância (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

No fim da tarde de domingo, dois dos quatro presos na 22ª fase da Operação Lava-Jato deixaram a cadeia em Curitiba (PR), devido ao vencimento do prazo de detenção temporária, sem que a PF (Polícia Federal) ou o MPF (Ministério Público Federal) solicitassem a prorrogação ou a conversão da prisão em preventiva.

A decisão foi do juiz federal Sérgio Moro e beneficiou Renata Brito e Ricardo Neto, do escritório Mossack Fonseca, especializado em contas e empresas ilícitas em paraísos fiscais. Já a publicitária Nelci Warken teve renovada a sua prisão temporária e ficará até mais cinco dias na carceragem da PF.

A mesma força-tarefa, deflagrada na quarta-feria, investiga a compra de apartamentos no Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), supostamente construído pela OAS para lavar dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Os invesigadores suspeitam da existência de um mecanismo para esconder os reais donos dos imóveis.

Conforme o MPF, os dois empresários soltos no domingo são coautores de menor participação nos crimes, pois os reais controladores do escritório são Maria Mercedes Quijano e Luiz Fernando Rivero, que também possuem mandados de prisão temporária e permanecem em local desconhecido.

Apesar da liberdade, Renata e Ricardo devem entregar o passaporte e não podem mudar de endereço ou deixar o País, nem voltar a trabalhar na Mossack. (AG)

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