Suspeitos de furtar concentradores de oxigênio da multinacional White Martins entraram em contato com os representantes da empresa para tentar revender os mesmos equipamentos. Eles estavam sendo vendidos irregularmente em uma loja de materiais hospitalares na rua Vieira Martins, no Brás, na região central de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares estavam em patrulhamento quando a vítima parou a viatura e informou que dentro do estabelecimento teria produtos desviados de sua empresa. Ele informou que chegou até a loja porque viu um anúncio de vendas dos concentradores de oxigênio medicinal em um grupo de uma rede social.
Ao chegar no local, reconheceu um dos aparelhos da White Martins.
Em nota, a White Martins disse que a “Polícia Militar confirmou que quatro concentradores da companhia estavam sendo vendidos irregularmente em uma loja de materiais hospitalares na rua Vieira Martins, no Brás, na região central de São Paulo. O assunto está sendo investigado pela polícia e os ativos já foram devolvidos à companhia. A empresa agradece a pronta diligência das autoridades policiais nesta operação”.
A secretaria de Segurança Pública de São Paulo, informou que “um gerente e a dona de uma loja são investigados pela Polícia Civil por receptação de quatro aparelhos de concentrador de oxigênio medicinais desviados de uma empresa”.
Os agentes foram à loja e foram recebidos pelo gerente, que informou aos polícias que um homem deixou os aparelhos para conserto, mas depois não tinha como pagar. Então, vendeu os equipamentos para o gerente no valor de R$2.800,00.
Na cozinha do estabelecimento foram encontrados mais três equipamentos registrados em nome da empresa vítima.
Segundo os agentes, o gerente do local disse que os produtos que estavam no estabelecimento são velhos e não tem documentação, disse ainda, que não tinha ciência da procedência ilícita dos aparelhos.
Em abril, na ocasião de explosão em uma unidade fabril da White Martins, em Fortaleza, duas pessoas foram detidas no local por supostamente estarem tentando furtar cilindros de oxigênio. Na época, a informação foi confirmada pelo comandante geral adjunto do Corpo de Bombeiros, Zélio Menezes. “Sei que duas pessoas foram recolhidas, provavelmente por estarem realizando esse furto”, afirmou o comandante.