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Lançando novo álbum, Anitta fala sobre sua relação com sexo, feminismo e liberdade

(Foto: Reprodução)

“Eu sou uma mulher realizada. O que vier é lucro!”, gaba-se Anitta, a artista brasileira que fez História há poucos dias como o primeiro nome do país a liderar tanto o Top 50 mundial do Spotify quanto o do Billboard Global 200. A música com a qual conseguiu o feito — “Envolver” — é uma das que fazem parte de “Versions of me”, seu quinto álbum de estúdio, que chegou nesta terça (12) ao streaming cercado de expectativas.

Atração do festival Coachella, na Califórnia, esta sexta-feira e na sexta seguinte, a cantora carioca de 29 anos, fã de Mariah Carey, admite enfim ter conseguido fazer o seu “Butterfly” (de 1997, “o álbum em que a Mariah sentiu ter conseguido exercer todo o seu poder criativo”).

“Esse álbum é muito um resultado da artista madura que sou hoje, após mais de uma década de carreira, um mergulho nas minhas várias facetas pessoais e artísticas”, diz a brasileira.
O sexo, com todas as suas delícias e implicações, é tema básico em “Versions of me” — o que, para Anitta, não chega a ser nada de mais.

“O sexo faz parte da vida, então é normal que esteja presente na arte também”, argumenta ela, que traz no disco balanços buliçosos como “I’d rather have sex”, “Gata”, “Que rabão” e “Me gusta”, movendo-se freneticamente entre as línguas (no caso, inglês, espanhol e português).

“Ninguém é obrigado a falar sobre sexo, independente do gênero, mas acredito na sexualidade tratada com naturalidade e leveza. Como mulher, me sinto muito feliz de falar sobre sexo, de inspirar outras mulheres a se sentirem sexualmente livres também. Socialmente, nós somos criadas para sentirmos vergonha da nossa sexualidade e existe toda uma estrutura socioeconômica reforçando essa lógica. Eu coloco minha arte a serviço da libertação feminina”, diz.

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